Em 2014, o BNP Paribas, maior banco da França, entrou para a história do sistema financeiro global por um motivo nada honroso. A instituição foi multada em impressionantes US$ 8,9 bilhões pelo governo dos Estados Unidos após descumprir sanções internacionais impostas pela chamada Lei Magnitsky — legislação que, na época, visava punir violações de direitos humanos e corrupção, e foi aplicada no caso do banco por ele ter desrespeitado embargos norte-americanos contra Cuba, Irã e Sudão.
A investigação revelou que o BNP facilitou transações ilegais entre 2004 e 2012, totalizando cerca de US$ 30 bilhões. Em vez de arriscar um julgamento em solo americano, a direção do banco francês optou por um acordo, aceitando a multa bilionária e comprometendo-se a cortar na própria carne: 13 funcionários foram demitidos e a instituição ficou temporariamente proibida de realizar determinadas operações com dólares.
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