A manhã desta quarta-feira (10) trouxe novos desdobramentos no julgamento da tentativa de golpe de Estado, em curso na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Luiz Fux, que muitos esperavam ser uma voz de equilíbrio, surpreendeu ao apresentar um voto marcado por contradições e que, em certos momentos, soou afinado com as teses de defesa de Jair Bolsonaro e de seus aliados.
De um lado, Fux sustentou que o processo deveria ser anulado, sob a justificativa de que a Corte não teria competência para julgar o ex-presidente e os outros sete réus do núcleo central da trama golpista. Reforçou ainda o argumento de cerceamento de defesa, alegando que o volume de provas teria inviabilizado o trabalho pleno dos advogados.
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