Um grito sufocado, uma vida interrompida, uma tragédia anunciada. Raísa Martins dos Santos, 29 anos, sonhava com liberdade, recomeço e paz. Em vez disso, teve sua história brutalmente apagada por alguém que dizia amá-la. O feminicídio que tirou sua vida expõe, mais uma vez, o cenário alarmante da violência doméstica no Brasil.
Raísa viveu por quatro anos com Rafael dos Santos, o homem que viria a ser seu algoz. Durante esse tempo, foi submetida a constantes humilhações, controle psicológico e desvalorização. Em uma conversa enviada a uma amiga, antes de desaparecer, ela revelou um episódio simbólico da crueldade que enfrentava: “Cortou a aliança, picou no alicate e jogou na minha cara”, relatou.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar
Página seguinte